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Pró-fármacos

          Pró-farmacos são uma estratégia da indústria farmacêutica para melhorar características desfavoráveis de algumas moléculas que possam impedir a aplicação das mesmas. O processo de produção destes é chamado de latenciação e tem a finalidade de produzir moléculas que se caracterizam por serem inativas no momento em que são administradas. A latenciação pode fazer com que fatores como baixa biodisponibilidade, falta de seletividade, instabilidade e toxicidade elevada sejam superados.

 

          Os pró-farmacos são ativados após a sua absorção por reações químicas ou enzimáticas. Essas reações ocorrem antes desta molécula chegar ao seu local de ação, seja em locais próximos ao local de ação ou no fígado ou podem ocorrer no próprio local de ação. De acordo com sua composição ou estratégia de ação os pró-farmacos podem ser classificados como clássicos, bioprecursores, mistos ou dirigidos.

 

 

  • Clássicos:

 

          São formados pelo fármaco e um transportador. Essa molécula deve ser quebrada para que o fármaco ativo seja liberado e exerça a sua ação. Esse transportador pode, também, ter atividade biológica quando a quebra da molécula ocorre, sendo este chamado de pró-fármaco reciproco.

 

 

  • Bioprecursor:

 

         Esse tipo de fármaco é naturalmente inativo, não apresentando, dessa forma, transportador. O fármaco é então ativado pelo sistema REDOX enzimático do fígado.

 

 

  • Mistos:

 

          São compostos pelo fármaco e um transportador, porém, após a quebra, o fármaco permanece inativo. Há necessidade, então, de outra reação parar tornar esse fármaco ativo.

 

 

  • Dirigidos:

 

          Apresentam um transportador com a função de transportar seletivamente o fármaco até um sítio de ligação específico para reduzir, assim, a ação inespecífica de alguns fármacos. Esse transportador deve ser específico para determinados receptores ou enzimas existentes apenas o sítio de ação específico do fármaco.

 

Por Stéphanie Mello

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